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A alta rotatividade de funcionários é causada pelos mais diversos fatores. Antes de ser uma causa de problemas, ela pode ser uma consequência. A boa notícia é que os motivos que levam os funcionários a se demitirem são facilmente identificáveis e solucionáveis.

Gestores de diversas áreas têm uma dor de cabeça em comum: a rotatividade de pessoal, conhecida no mundo corporativo como turnover. Provavelmente você se identifica com o problema. Mas calma, pois há mais coisas em comum do que você imagina.

No varejo o problema é maior. Tanto que muitos já o encaram como algo natural, inerente à atividade. Puro engano! As perdas de pessoal são uma tendência que se acentua, custando caro para as empresas. Mas elas podem ser evitadas.

Em geral o problema é causado por trabalhadores insatisfeitos. E as razões desta insatisfação podem ser analisadas para que o problema seja minimizado.

Não é de hoje que o problema mobiliza não apenas os departamentos de Recursos Humanos, mas também os teóricos da administração. É o caso, por exemplo, de Idalberto Chiavenato:

“Pode-se afirmar que a rotatividade de pessoal influencia significativamente os processos e resultados das empresas, pois é um aspecto muito importante na dinâmica organizacional” (CHIAVENATO, 2010).

E se tem gente pensando seriamente o problema, é porque tem gente enfrentando. Você tem este problema em sua empresa e sonha em resolvê-lo, pelo menos em parte? Então fique de olho nas dicas que separamos, e que ajudarão você a compreender melhor as causas e trabalhar nas soluções mais adequadas para cada caso.

Por que o turnover acontece

Formar uma excelente equipe de colaboradores é uma das principais  de qualquer empresa. Fala-se muito, no entanto, em atrair talentos, mas ainda se discute pouco sobre as formas de retê-los.

É como se no momento da contratação todos os problemas já estivessem resolvidos, sendo que, obviamente, a assinatura do contrato de trabalho é apenas o início de uma longa jornada.

Em um cenário de extrema competitividade, a rotatividade de colaboradores se torna uma incômoda pedra no sapato na rotina de uma empresa. A imprevisibilidade sobre a permanência de um colaborador torna impossível planejar o futuro em curto, médio e longo prazo, desde simples procedimentos até a cultura organizacional como um todo.

Além disso, demanda esforços na lida com os desligamentos de funcionários, entrada de novos funcionários para substituí-los, remanejamento de funcionários de outras áreas para cobri-los… A lista é extensa e mexe com os nervos de qualquer um, só de imaginar!

Segundo dados divulgados em 2018 pela , a taxa mais alta de rotatividade no ano anterior foi registrada no comércio (6,17), bem acima da média da economia (3,79). As regiões Centro-Oeste (4,32) e Sul (4,19) superaram a média nacional.

Bom, já deu pra ver que os problemas vão além dos . Mas de onde surge a alta rotatividade de pessoal no varejo?

Engana-se quem pensa que é só o salário. A remuneração baixa também conta, mas não há muito o que possa ser feito, dada a natureza das funções. Existem fatores mais flexíveis, como jornadas de trabalho, escalas e desejo de ascensão profissional.

Principais motivos da rotatividade de pessoal

  • Falta de senso de pertencimento;
  • Mudança de endereço;
  • Desejo de experimentação;
  • Mudança de profissão;
  • Necessidade de novos desafios;
  • Descontentamento com os benefícios oferecidos;
  • Problemas com relações interpessoais;
  • Falta de recursos e condições de trabalho.

Sentiu falta de algum item? Sim, muitas vezes o funcionário deixa a desejar, e é necessário substituí-lo. Mas acredite (ou pergunte a qualquer profissional de RH): em geral, o problema não está no funcionário, e sim na empresa.

Não que não existam profissionais sem o mínimo necessário de qualificação ou sem o menor comprometimento com o trabalho, mas estes problemas, quando não identificados antes da contratação, se resolvem com o tempo e sem a necessidade de grandes mudanças organizacionais. Em suma, são problemas pontuais.

Mesmo nestes casos, a rotatividade é nociva para os negócios quando se observa o impacto geral causado pela constante substituição de funcionários.

A função da liderança

Apesar de comum à maioria das empresas, em especial do comércio, a alta rotatividade é como uma febre: ela ressalta que há algo de errado dentro da empresa. E cabe ao líder diagnosticar as causas dos altos índices de turnover e/ou lidar com suas consequências.

Fatores mensuráveis

Reserve um tempo do seu dia para colocar no papel os gastos decorrentes da rotatividade. Nós garantimos que isso será um grande estímulo para que você comece a tomar atitudes para reverter a situação.
  • projete os custos do processo seletivo para novas contratações;
  • considere gastos com materiais e equipamentos;
  • calcule os gastos com rescisão do contrato de trabalho;
  • preveja possíveis demandas na Justiça Trabalhista.

Fatores não mensuráveis

São fatores que precisam ser considerados, pois também prejudicam os resultados da empresa.
  • queda na produtividade;
  • comprometimento da qualidade do atendimento;
  • piora do ambiente de trabalho;
  • tempo de adaptação dos novos funcionários.

Como evitar o turnover

Agora que as causas já são conhecidas, vamos discutir o que pode ser feito para evitar o problema da rotatividade de funcionários. Tudo passa pela palavrinha mágica: adaptação.

Fique de olho nos números

No movimento constante das marés do mercado, dados são sempre importantes aliados. O movimento de saída e entrada de funcionários é uma métrica que deve ser acompanhada de perto por profissionais do departamento pessoal.

O motivo? Essa dinâmica, como já dito anteriormente, pode indicar os verdadeiros problemas na gestão da empresa. E resolvê-los pode evitar que novos desligamentos aconteçam. Confie em seus especialistas!

Ofereça sempre feedback ao funcionário

Não há nada mais frustrante para um bom funcionário que não saber se o papel desempenhado está sendo do agrado do contratante.

Por isso estabeleça um programa simples de feedbacks. Crie entre os líderes da empresa o hábito de avaliarem as atividades e os resultados dos colaboradores.

Isso cria um efeito psicológico poderoso que fará com que eles queiram melhorar, e a vontade de continuar evoluindo dentro da empresa será muito maior.

Ofereça sempre feedforward ao funcionário

Asim como a falta de feedback é frustrante, a falta de “feedforward” é desestimulante. Mas o que é feedforward? Nada mais é do que um retorno, como o feedback, só que indicando o caminho a ser seguido.

O feedforward está mais para uma orientação, e por isso é visto como uma ajuda de grande valia para o funcionário. São “toques” que evitarão que o funcionário se sinta perdido, desorientado e desamparado. Não é preciso dizer que a vontade de seguir em frente também será maior. É só dar uma força quando for preciso!

Jamais evite dar retornos aos funcionário temendo gerar um mal-estar na equipe. Lembre-se: a indiferença é mais prejudicial até mesmo do que um retorno negativo.

Promova capacitação

Cursos, workshops, palestras e treinamentos não funcionam apenas como formas de qualificar os seus funcionários. Eles também têm o efeito de motivá-los, de fazê-los sentirem-se prontos para encarar os desafios.

Além disso, são ótimas ferramentas para manter o time alinhado em torno dos mesmos objetivos, deixando claro para todos quais são os próximos passos.

Comunique-se claramente

Se você já foi funcionário, conhece bem aquela sensação horrível lá do seu primeiro emprego. Aquela vontade de desistir… Lembra do porquê disso acontecer? Em meio a tantos motivos, um se destaca: não saber o que fazer. E muito menos como fazer.

A sensação de inadequação, muitas vezes, surge do simples fato de que não se conversou com o funcionário adequadamente. Não foram esclarecidas quais seriam as atividades desenvolvidas, e nem as qualificações necessárias para o cargo. Falha de comunicação.

O papel do líder também é gerar um clima harmonioso na equipe. E como aliviar a tensão? Comunicando-se adequadamente.

O papel do funcionário

O que um funcionário busca em uma empresa? Oportunidades de crescimento, valorização profissional, reconhecimento de suas funções e condições de trabalho.

Para se sentir satisfeito, ele busca o . É crucial que, para que a relação seja saudável, o colaborador seja plenamente integrado à equipe.

Isso significa que não basta ele se ater ao conhecimento de sua função (cegueira corporativa). Ele precisa conhecer os planos e metas da empresa para poder ajudar na sua conquista. Só assim ele poderá ser cobrado.

Hoje não se deve mais buscar profissionais “prontos”. Primeiramente, porque já está na hora de admitirmos que eles não existem. E, em segundo lugar, porque os novos tempos pedem um programa de formação contínua.

Para reter bons talentos, sua empresa precisa estar pronta para receber todos os tipos de perfis e adaptá-los às funções mais adequadas. É só dar oportunidade para que eles façam a diferença!




Fonte: https://helioprint.com.br

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