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Surgida nos anos 90 com a proliferação das mídias digitais, a impressão digital revolucionou o mercado de impressões e evoluiu rapidamente. O desempenho da impressora digital tornou-se seu grande atrativo, mas é possível otimizar ainda mais os serviços e garantir destaque no mercado.

As máquinas e processos continuam evoluindo junto com a demanda por novos serviços de impressão. Com uma boa impressora digital é possível imprimir qualquer coisa que tenha um arquivo digital como ponto de partida.

Estampas em camisetas, sinalização, decoração, envelopamentos,  impressões em canecas e outros brindes abriram novos mercados e tiraram proveito máximo da praticidade do processo.

O que começou incipiente, moroso e engessado há algumas décadas, hoje é conhecido justamente pela agilidade. Inegavelmente estamos falando do ramo mais promissor dentro da indústria gráfica.

Entretanto, por mais que a proliferação deste tipo de impressão contribua para um círculo virtuoso, tornando tudo ainda mais rápido e prático, é preciso estar atento para algumas limitações. Nada que não seja facilmente contornável.

Também é interessante ter conhecimento para evitar certos problemas, conseguindo desta forma o máximo desempenho possível. Quer estar sempre à frente da concorrência? Então anote nossas dicas!

Por que a impressão digital é um ramo que cresce tanto

Os profissionais mais experientes do ramo gráfico sabem como foi. Antigamente o processo de impressão tinha um toque quase artesanal. 

Não eram raras as intervenções manuais, do famoso “paste up” da pré-impressão até os retoques da pós-impressão. Até hoje ainda perduram processos que dependem de chapa, clichê ou cilindro.

Inicialmente a impressão digital não veio para acabar com tudo isso, mas para atender a um nicho específico. E continua atendendo muito bem. Ela é recomendada para pequenas e médias impressões, para que se mantenha equilibrada a relação custo-benefício.

Panfletos, cartões, folders e brindes ainda são o principal foco dos birôs de impressão, mas a comunicação visual também tem ampliado rapidamente o seu campo.

De uma forma geral, podemos listar assim as principais vantagens proporcionadas pela impressão digital:

  • Ao contrário da impressão offset, pode-se imprimir digitalmente grandes tiragens, sem perda de qualidade;
  • Ao mesmo tempo, ela pode ser usada em pequenas tiragens, pois não há variação de custo por conta do volume impresso;
  • Neste caso, o maior diferencial é a velocidade das impressões. Não é à toa que os birôs são conhecidos como ““;
  • As impressoras digitais são muito fáceis de operar. Basta ler o manual e acompanhar o processo de impressão.

Agora que você já conhece (ou reconhece) as vantagens da impressão digital, entenda como ajustes e adaptações que levam em conta fatores técnicos, ambientais e operacionais podem ajudar a tornar o processo digital de impressão ainda mais vantajoso. E, de quebra, criar um diferencial para quem trabalha com isso.

1) O ambiente de impressão

A escolha do local onde você fará suas impressões digitais precisa levar muita coisa em consideração. Da concorrência ao conforto, passando pela aparência, tudo é importante.

Mas alguns aspectos precisam ser especialmente observados, pois irão interferir diretamente na qualidade do serviço.

  • A umidade do ar conta, e muito. O ideal é que ela esteja entre 30% a 40%. Por que? A secagem da tinta é a causa mais óbvia. Muitas impressões são perdidas devido à tinta escorrendo. Mas o papel também é afetado pela umidade, alterando a forma como absorve os pigmentos.
  • A temperatura também afeta a qualidade da impressão. Um ambiente climatizado, que mantenha a temperatura por volta dos 25 ºC, manterá a viscosidade ideal da tinta. Uma temperatura muito maior, a tinta se liquefaz. Em uma temperatura muito menor, ela tem a tendência de se solidificar.
  • A limpeza do ambiente é de praxe, mas ela precisa ser feita com ainda mais cuidado na impressora digital. Apesar de não necessitarem de troca constante de peças, estas máquinas acumulam o pó que se forma a partir da tinta solta. Esse acúmulo de resíduo pode causar o seu travamento.

2) A impressora certa

A primeira coisa que você precisa saber é que não existe um modelo universal de impressora digital, próprio para todas as necessidades. São vários tipos disponíveis, sendo o tipo de tinta a principal diferença entre eles. Saber usar  garante o melhor desempenho.

  • impressoras laser funcionam com tintas em estado seco (toner). Explicando muito simplificadamente, um laser “desenha” a imagem e o toner adere ao material.
  • impressoras com tinta à base de solvente são próprias para impressão em materiais flexíveis como lonas, tecidos e papéis. São adequadas tanto para uso interno quanto externo.
  • impressoras com tinta látex são a evolução das anteriores. As impressões são igualmente resistentes, mas com impacto menor no meio ambiente.
  • impressora UV (ultra-violeta), além dos materiais mencionados, também possibilitam a impressão em materiais rígidos. Por dispensar o uso de solventes, são ecologicamente corretas.
  • impressoras com tinta à base d´água são adequadas para mídias tratadas como vinis, telas e papéis fotográficos. Seu diferencial é a alta qualidade da imagem, mas as impressões não são resistentes.
  • impressoras de transfer são específicas para impressão em papel para aplicação em tecido sintético, por meio de prensa térmica. Elas utilizam tinta sublimática.

3) O serviço de impressão

Quando você já tem o lugar adequado e preparado e o equipamento necessário, não significa que já está tudo garantido. Falta a parte mais importante do processo: o serviço em si.

Neste quesito também existem alguns fundamentos que devem ser seguidos à risca.

  • Use softwares de editoração gráfica. Somente programas específicos de design como InDesign, Illustrator, Corel Draw e Photoshop são capazes de fechar corretamente os arquivos criados para impressão, compreendendo sistemas de cores e possibilitando o controle da resolução. Portanto, nada de Power Point, Word e Excel!
  • Utilize imagens com boa resolução. Imagens com 300dpi são adequadas para impressão. As imagens com 72 dpi só são indicadas para a internet. Não chega a ser proibido utilizá-las, mas esteja ciente de que a qualidade da impressão ficará comprometida.
  • RGB ou CMYK? A princípio, tudo o que será impresso em papel deve ser trabalhado no sistema CMYK. Porém, no caso da impressão digital, em especial para impressos de alta qualidade, recomenda-se a impressão em RGB.  O ideal é fazer testes e comparar a qualidade e/ou fidelidade da imagem.
  • Não esqueça da sangria e das margens de segurança. Elas evitam falhas estéticas, evitam incidentes de imprecisão das impressoras e facilitam o acabamento.
  • Escolha bem o material na hora de imprimir. Hoje em dia é possível imprimir em praticamente todo tipo de superfície: lonas, foils, adesivos, tecidos, vidros, metal e madeira (por conta desse enorme leque de opções existe uma forte tendência de que se deixe de utilizar o PVC, um substrato não sustentável). Mesmo entre os papéis, as opções são inúmeras. Use a sua criatividade, intuição e senso de oportunidade.

Espalhe por aí!

Você pode até já saber de cor e salteado o que foi dito neste artigo. Mas é sempre bom se certificar de que os responsáveis diretos pelo serviço de impressão, suporte da impressora digital, ou design também estejam a par de tudo isso.

Se ainda tiver dúvidas sobre estes e outros assuntos relacionados a impressão, .




Fonte: https://helioprint.com.br

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